Ao discutir as flutuações nos mercados financeiros, a teoria das Elliott Waves é, sem dúvida, uma referência importante. No entanto, certos conceitos dentro da teoria podem exigir uma reflexão e discussão mais aprofundadas. Este artigo irá focar no conceito de "topo irregular" dentro da teoria de Elliott, explorando sua razoabilidade e possíveis problemas.
Elliott, em sua obra "Teoria das Ondas", apresentou o conceito de "topo irregular". Ele acredita que, quando uma onda de cinco movimentos prolongada termina uma onda de cinco movimentos de nível mais alto, o mercado em baixa subsequente tende a começar com uma onda de ajuste em forma de plataforma de difusão, ou todo o processo de ajuste é uma plataforma de difusão. Nesse caso, a onda A no ajuste é muito menor do que a onda C.
Elliott apontou ainda que esse topo irregular alterna-se com topos regulares. No entanto, essa perspectiva pode ser demasiado genérica, dificultando a descrição precisa do comportamento do mercado após a extensão da quinta onda e da profundidade das ondas de correção.
É importante notar que Elliott pode ter algumas discrepâncias ao analisar as ondas. Ele tende a marcar a quinta onda como uma onda de extensão, enquanto na verdade a terceira onda pode ser a onda de extensão. Essa tendência pode ter origem em dois fenômenos evidentes de grandes ondas de extensão na quinta onda que surgiram nas décadas de 1920 e 1930. Para que essa análise se encaixasse em seu quadro teórico, Elliott até criou um ajuste A-B-C chamado "tipo irregular 2".
Essa prática levantou uma questão crucial: como Elliott explica essas duas ondas adicionais? A existência dessa questão expõe as possíveis deficiências da Teoria das Ondas de Elliott em certos aspectos.
Como investidores e analistas de mercado, precisamos reconhecer que até mesmo teorias clássicas podem ter suas limitações. Ao aplicar as Elliott Waves, devemos manter uma atitude aberta e crítica, utilizando-a de forma flexível em combinação com as condições reais do mercado, em vez de seguir cegamente.
Ao mesmo tempo, isso também nos lembra que os mercados financeiros são complexos e dinâmicos, e um único quadro teórico pode não ser capaz de explicar completamente todos os fenômenos do mercado. Portanto, a utilização integrada de múltiplos métodos de análise, juntamente com a constante atualização e aprimoramento das nossas ferramentas de análise, é fundamental para melhor compreender as tendências do mercado.
De um modo geral, o conceito de "topo irregular" na teoria das Ondas de Elliott nos oferece uma nova perspectiva para pensar sobre a estrutura do mercado, mas também devemos reconhecer os possíveis problemas envolvidos. Ao estudar e discutir profundamente esses conceitos, não apenas conseguimos entender melhor o mercado, como também podemos promover o progresso e o desenvolvimento da teoria financeira.
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HashRatePhilosopher
· 08-31 15:49
Ainda está a falar de teoria da onda? Já perdi até as cuecas.
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AirdropHunter
· 08-31 15:44
Teoria é isso, ganhar dinheiro é que é verdade.
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DefiPlaybook
· 08-31 15:41
Os dados mostram que 82,7% das previsões de análise de ondas falharam. As teorias tradicionais já não são adequadas para o mercado moderno.
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MemeEchoer
· 08-31 15:22
Essa teoria é confiável? É só olhar para a imagem e adivinhar se vai subir ou cair!
Ao discutir as flutuações nos mercados financeiros, a teoria das Elliott Waves é, sem dúvida, uma referência importante. No entanto, certos conceitos dentro da teoria podem exigir uma reflexão e discussão mais aprofundadas. Este artigo irá focar no conceito de "topo irregular" dentro da teoria de Elliott, explorando sua razoabilidade e possíveis problemas.
Elliott, em sua obra "Teoria das Ondas", apresentou o conceito de "topo irregular". Ele acredita que, quando uma onda de cinco movimentos prolongada termina uma onda de cinco movimentos de nível mais alto, o mercado em baixa subsequente tende a começar com uma onda de ajuste em forma de plataforma de difusão, ou todo o processo de ajuste é uma plataforma de difusão. Nesse caso, a onda A no ajuste é muito menor do que a onda C.
Elliott apontou ainda que esse topo irregular alterna-se com topos regulares. No entanto, essa perspectiva pode ser demasiado genérica, dificultando a descrição precisa do comportamento do mercado após a extensão da quinta onda e da profundidade das ondas de correção.
É importante notar que Elliott pode ter algumas discrepâncias ao analisar as ondas. Ele tende a marcar a quinta onda como uma onda de extensão, enquanto na verdade a terceira onda pode ser a onda de extensão. Essa tendência pode ter origem em dois fenômenos evidentes de grandes ondas de extensão na quinta onda que surgiram nas décadas de 1920 e 1930. Para que essa análise se encaixasse em seu quadro teórico, Elliott até criou um ajuste A-B-C chamado "tipo irregular 2".
Essa prática levantou uma questão crucial: como Elliott explica essas duas ondas adicionais? A existência dessa questão expõe as possíveis deficiências da Teoria das Ondas de Elliott em certos aspectos.
Como investidores e analistas de mercado, precisamos reconhecer que até mesmo teorias clássicas podem ter suas limitações. Ao aplicar as Elliott Waves, devemos manter uma atitude aberta e crítica, utilizando-a de forma flexível em combinação com as condições reais do mercado, em vez de seguir cegamente.
Ao mesmo tempo, isso também nos lembra que os mercados financeiros são complexos e dinâmicos, e um único quadro teórico pode não ser capaz de explicar completamente todos os fenômenos do mercado. Portanto, a utilização integrada de múltiplos métodos de análise, juntamente com a constante atualização e aprimoramento das nossas ferramentas de análise, é fundamental para melhor compreender as tendências do mercado.
De um modo geral, o conceito de "topo irregular" na teoria das Ondas de Elliott nos oferece uma nova perspectiva para pensar sobre a estrutura do mercado, mas também devemos reconhecer os possíveis problemas envolvidos. Ao estudar e discutir profundamente esses conceitos, não apenas conseguimos entender melhor o mercado, como também podemos promover o progresso e o desenvolvimento da teoria financeira.