O próximo grande movimento cripto da Europa não será o MiCA 2.0. Em vez disso, a Comissão Europeia está prestes a revelar propostas em dezembro que visam trazer ativos financeiros tradicionais para a blockchain.
Resumo
As propostas futuras da SIU da Comissão deverão incluir medidas para tokenizar ações, obrigações e derivados.
O Regime Piloto de DLT da UE, lançado em março de 2023, será atualizado como um primeiro passo para a adoção mais ampla de instrumentos financeiros tokenizados na Europa.
Peter Kerstens, conselheiro da Comissão Europeia e frequentemente chamado de "pai do MiCA", disse ao The Block em uma entrevista recente que a Comissão está preparando propostas para a União de Poupanças e Investimentos (SIU), que devem incluir medidas para tokenizar instrumentos financeiros tradicionais.
Kerstens disse que a tokenização poderia aplicar-se a ações, obrigações e derivados, representando-os como tokens digitais em redes blockchain.
O objetivo da SIU é integrar os mercados de capitais fragmentados da Europa e canalizar as poupanças para investimentos transfronteiriços, utilizando a tecnologia blockchain para aumentar a eficiência e a transparência.
Peter Kerstens: "Sem MiCA 2.0 por agora"
As observações sinalizam uma mudança regulatória afastando-se da busca por uma estrutura "MiCA 2.0". Enquanto a MiCA, que entrou em vigor no ano passado, governa principalmente emissores de cripto e prestadores de serviços, Kerstens sugeriu que os reguladores deveriam agora priorizar a tokenização de ativos do mundo real como parte da modernização mais ampla do mercado, afirmando:
“Eu realmente acho que o que devemos focar — em vez de tentar corrigir ou melhorar o MiCA — devemos nos concentrar em algo muito maior, muito mais importante, que é a tokenização de instrumentos financeiros, também chamados de ativos do mundo real,” disse Kerstens.
Como um passo para avançar a tokenização nos mercados financeiros europeus, Kerstens disse que a Comissão pretende atualizar o Regime Piloto de DLT. Lançado em março de 2023, o piloto oferece um ambiente controlado para experimentar com valores mobiliários tokenizados, permitindo que reguladores e instituições testem aplicações de blockchain enquanto mantém proteções para os investidores.
Kerstens observou que as informações do projeto piloto ajudarão a guiar a adoção mais ampla de instrumentos financeiros tokenizados, estabelecendo as bases para um futuro em que a tecnologia de livro-razão distribuído se torne uma parte central da infraestrutura do mercado de capitais.
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Não "MiCA 2.0 por agora": O foco da UE muda para a tokenização de RWAs
O próximo grande movimento cripto da Europa não será o MiCA 2.0. Em vez disso, a Comissão Europeia está prestes a revelar propostas em dezembro que visam trazer ativos financeiros tradicionais para a blockchain.
Resumo
Peter Kerstens, conselheiro da Comissão Europeia e frequentemente chamado de "pai do MiCA", disse ao The Block em uma entrevista recente que a Comissão está preparando propostas para a União de Poupanças e Investimentos (SIU), que devem incluir medidas para tokenizar instrumentos financeiros tradicionais.
Kerstens disse que a tokenização poderia aplicar-se a ações, obrigações e derivados, representando-os como tokens digitais em redes blockchain.
O objetivo da SIU é integrar os mercados de capitais fragmentados da Europa e canalizar as poupanças para investimentos transfronteiriços, utilizando a tecnologia blockchain para aumentar a eficiência e a transparência.
Peter Kerstens: "Sem MiCA 2.0 por agora"
As observações sinalizam uma mudança regulatória afastando-se da busca por uma estrutura "MiCA 2.0". Enquanto a MiCA, que entrou em vigor no ano passado, governa principalmente emissores de cripto e prestadores de serviços, Kerstens sugeriu que os reguladores deveriam agora priorizar a tokenização de ativos do mundo real como parte da modernização mais ampla do mercado, afirmando:
Como um passo para avançar a tokenização nos mercados financeiros europeus, Kerstens disse que a Comissão pretende atualizar o Regime Piloto de DLT. Lançado em março de 2023, o piloto oferece um ambiente controlado para experimentar com valores mobiliários tokenizados, permitindo que reguladores e instituições testem aplicações de blockchain enquanto mantém proteções para os investidores.
Kerstens observou que as informações do projeto piloto ajudarão a guiar a adoção mais ampla de instrumentos financeiros tokenizados, estabelecendo as bases para um futuro em que a tecnologia de livro-razão distribuído se torne uma parte central da infraestrutura do mercado de capitais.