A OCC confirma que os bancos podem ser intermediários em transações com criptomoedas

Fonte: CritpoTendencia Título Original: A OCC confirma que os bancos podem ser intermediários em transações com criptomoedas Link Original: Os bancos nacionais americanos agora podem atuar como intermediários em transações livres de risco com criptomoedas, de acordo com uma atualização recente do Escritório do Controlador da Moeda (OCC). Esta nova orientação elimina um obstáculo decisivo entre os bancos e seus objetivos de participar no comércio de ativos digitais.

A chamada carta interpretativa 1188 estabelece que os bancos podem atuar como intermediários na troca de criptomoedas sem manter esses ativos sob sua posse. Assim, a OCC determina que um cliente pode vender um ativo digital a um banco e o banco pode vendê-lo de forma paralela.

Considerando que ambas as transações ocorrem praticamente ao mesmo tempo, isso garante que o banco não tenha exposição ao mercado de criptomoedas.

Essa licença permite que os credores ofereçam serviços de comércio com moedas virtuais de forma completamente regulada. Essa carta interpretativa coincide com medidas anteriores que permitem aos bancos manter algumas das principais criptomoedas.

De qualquer forma, a decisão da OCC explica que os bancos têm uma função específica nas transações com criptomoedas. Isso implica que eles não são comerciantes das mesmas, mas que seu papel se limita ao de intermediários entre os próprios comerciantes. Assim, a Casa da Moeda dos Estados Unidos reforça seu papel de supervisão do comércio cripto entre as instituições bancárias do país.

As transações com criptomoedas ganham terreno no setor bancário

Este 2025 tem sido de enorme importância para a ascensão do comércio de criptomoedas em todo o mundo. Esse avanço se torna uma verdadeira prova de adaptação para a sobrevivência do setor bancário. Numerosos credores, especialmente médios e pequenos, enfrentam a real possibilidade de ficarem para trás.

Isso gerou uma necessidade praticamente urgente de oferecer comércio de criptomoedas, pelo menos como intermediários. A pressão por parte dos clientes para que esses serviços sejam oferecidos aumenta e teme-se que os usuários acabem migrando para plataformas onde esses serviços estejam disponíveis. Como pode ser visto, trata-se de uma realidade bastante desafiadora para o setor bancário.

Daí que o crescimento do comércio cripto em 2025 obrigue escritórios como a OCC a avançar rapidamente em suas regulamentações. A orientação para transações sem risco com criptomoedas torna-se, assim, uma atualização de orientações recentes relacionadas à posse de tokens e às transações limitadas de moedas estáveis.

De modo geral, essa recente carta interpretativa reforça as mesmas concessões. Ao mesmo tempo, destaca uma supervisão contínua dos movimentos relacionados a ativos digitais. Em qualquer caso, os bancos agora podem fornecer aos seus clientes um meio seguro de acessar as criptomoedas com respaldo das leis federais.

Isso resolve dois problemas: a exposição regulada do comércio e a adaptação dos bancos à nova tendência financeira de ativos cunhados na blockchain. A carta destaca que os bancos devem continuar aplicando controles rigorosos de risco. Estes incluem os vinculados ao cumprimento de regulamentos e à proteção contra ameaças de cibersegurança.