O preço do ouro tem apresentado um desempenho notável recentemente, superando a marca de 3800 dólares e atingindo um novo recorde histórico. Por trás desse impulso de subida, há três fatores de impulso que merecem atenção.

Primeiro, as expectativas de uma política monetária mais flexível impulsionaram a subida do preço do ouro. Os dados mais recentes do PCE de agosto reforçaram ainda mais as expectativas do mercado em relação a cortes nas taxas de juros, com os dados da CME atualmente mostrando uma probabilidade de 88% de um corte em outubro.

Em segundo lugar, a desvalorização do dólar também criou condições favoráveis para a subida do preço do ouro. O índice do dólar caiu abaixo de 98, o que aumentou significativamente a atratividade do ouro como um ativo sem juros.

Em terceiro lugar, o aumento da aversão ao risco global tornou-se um fator importante que impulsiona a subida do preço do ouro. As negociações no Congresso dos EUA sobre o problema da alocação de fundos estão em contagem regressiva, e o risco de uma paralisação do governo continua a se intensificar, estimulando ainda mais a demanda dos investidores por ativos de refúgio, como o ouro.

Do ponto de vista técnico, embora o indicador RSI mostre que o preço do ouro pode sofrer uma correção a curto prazo, a tendência de alta a médio e longo prazo ainda se mantém intacta. Os investidores, ao seguirem as flutuações de curto prazo, também precisam manter a atenção na tendência de longo prazo.

De um modo geral, a incerteza da economia global continua a aumentar, impulsionando a demanda por ativos de refúgio, o que pode continuar a sustentar o preço do ouro em níveis elevados. No entanto, os investidores também precisam estar atentos ao risco de correções de curto prazo que podem surgir.