A rede Ethereum ativou a fase final de testes de seu esperado hard fork denominado Fusaka, implantado esta semana na testnet Hoodi e marcando o passo prévio ao lançamento na mainnet.
Os desenvolvedores confirmaram que, se não surgirem falhas críticas, a atualização poderá ser ativada na rede principal a partir de 3 de dezembro de 2025.
O projeto Fusaka agrupa cerca de doze melhorias de protocolo (EIPs) centradas na segurança, escalabilidade e eficiência do Ethereum. Entre elas destaca-se a implementação do PeerDAS (Peer Data Availability Sampling) e o aumento do limite de gás por bloco para otimizar a operação dos roll-ups de camada 2.
Melhorias técnicas chave na rota de Fusaka
O teste final, realizado na Hoodi testnet, representa um passo decisivo no desenvolvimento do Fusaka, após as etapas anteriores em Holesky e Sepolia. Esta fase completa o ciclo de testes antes que o hard fork seja incorporado à mainnet.
De acordo com publicações do diretor técnico da Fusaka, uma das melhorias mais significativas é que os validadores agora podem verificar apenas amostras de dados de camada 2 em vez de baixar todos os <<blobs>>, graças à integração do PeerDAS.
Esta funcionalidade reduz a carga de armazenamento e o consumo de largura de banda, aproximando o Ethereum de um modelo mais eficiente e preparado para a expansão dos roll-ups.
Além disso, a Fusaka ajusta o limite máximo de gás por transação para evitar que uma única operação monopolize um bloco, aumenta o limite de gás do bloco e melhora a eficiência dos nós através de um uso mais racional dos recursos.
Contexto operativo e impacto nos ecossistemas Layer 2
Esses ajustes técnicos têm implicações diretas para desenvolvedores, operadores de nós e redes de camada 2. Ao reduzir os requisitos de dados para nós completos, amplia-se o acesso a novos participantes que antes se viam limitados por custos de hardware ou infraestrutura.
Para os roll-ups, o aumento do espaço de dados e a melhoria na disponibilidade traduzem-se em menores comissões e maior desempenho, fortalecendo a posição competitiva do Ethereum face a outras plataformas. Isto antecipa um suporte mais robusto para a próxima geração de aplicações descentralizadas.
Perspectiva estratégica e próximo calendário de implementação
Com a ativação do Fusaka na testnet Hoodi, o Ethereum transita da fase de desenvolvimento para a fase de implementação definitiva.
Se a atualização na mainnet se concretizar a 3 de dezembro -como se prevê atualmente-, significará que a rede mantém um ritmo de inovação elevado, considerando que o seu último hard fork, Pectra, foi implementado há apenas seis meses.
Sob uma perspectiva institucional, este roteiro confirma que o Ethereum continua focado na escalabilidade e na eficiência, pilares essenciais para sua adoção por empresas, plataformas de finanças descentralizadas e aplicações globais.
No entanto, a execução final dependerá da estabilidade da Hoodi testnet e da resposta dos clientes -nós, validadores e desenvolvedores- ao novo ambiente.
Em síntese, o hard fork Fusaka representa um avanço técnico de grande relevância para o Ethereum. O seu sucesso ou eventual atraso influenciará diretamente os tempos de melhoria da plataforma e a sua competitividade dentro do ecossistema global de infraestrutura cripto.</blobs>
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Ethereum ativa sua última testnet antes do lançamento da forquilha Fusaka
A rede Ethereum ativou a fase final de testes de seu esperado hard fork denominado Fusaka, implantado esta semana na testnet Hoodi e marcando o passo prévio ao lançamento na mainnet.
Os desenvolvedores confirmaram que, se não surgirem falhas críticas, a atualização poderá ser ativada na rede principal a partir de 3 de dezembro de 2025.
O projeto Fusaka agrupa cerca de doze melhorias de protocolo (EIPs) centradas na segurança, escalabilidade e eficiência do Ethereum. Entre elas destaca-se a implementação do PeerDAS (Peer Data Availability Sampling) e o aumento do limite de gás por bloco para otimizar a operação dos roll-ups de camada 2.
Melhorias técnicas chave na rota de Fusaka
O teste final, realizado na Hoodi testnet, representa um passo decisivo no desenvolvimento do Fusaka, após as etapas anteriores em Holesky e Sepolia. Esta fase completa o ciclo de testes antes que o hard fork seja incorporado à mainnet.
De acordo com publicações do diretor técnico da Fusaka, uma das melhorias mais significativas é que os validadores agora podem verificar apenas amostras de dados de camada 2 em vez de baixar todos os <<blobs>>, graças à integração do PeerDAS.
Esta funcionalidade reduz a carga de armazenamento e o consumo de largura de banda, aproximando o Ethereum de um modelo mais eficiente e preparado para a expansão dos roll-ups.
Além disso, a Fusaka ajusta o limite máximo de gás por transação para evitar que uma única operação monopolize um bloco, aumenta o limite de gás do bloco e melhora a eficiência dos nós através de um uso mais racional dos recursos.
Contexto operativo e impacto nos ecossistemas Layer 2
Esses ajustes técnicos têm implicações diretas para desenvolvedores, operadores de nós e redes de camada 2. Ao reduzir os requisitos de dados para nós completos, amplia-se o acesso a novos participantes que antes se viam limitados por custos de hardware ou infraestrutura.
Para os roll-ups, o aumento do espaço de dados e a melhoria na disponibilidade traduzem-se em menores comissões e maior desempenho, fortalecendo a posição competitiva do Ethereum face a outras plataformas. Isto antecipa um suporte mais robusto para a próxima geração de aplicações descentralizadas.
Perspectiva estratégica e próximo calendário de implementação
Com a ativação do Fusaka na testnet Hoodi, o Ethereum transita da fase de desenvolvimento para a fase de implementação definitiva.
Se a atualização na mainnet se concretizar a 3 de dezembro -como se prevê atualmente-, significará que a rede mantém um ritmo de inovação elevado, considerando que o seu último hard fork, Pectra, foi implementado há apenas seis meses.
Sob uma perspectiva institucional, este roteiro confirma que o Ethereum continua focado na escalabilidade e na eficiência, pilares essenciais para sua adoção por empresas, plataformas de finanças descentralizadas e aplicações globais.
No entanto, a execução final dependerá da estabilidade da Hoodi testnet e da resposta dos clientes -nós, validadores e desenvolvedores- ao novo ambiente.
Em síntese, o hard fork Fusaka representa um avanço técnico de grande relevância para o Ethereum. O seu sucesso ou eventual atraso influenciará diretamente os tempos de melhoria da plataforma e a sua competitividade dentro do ecossistema global de infraestrutura cripto.</blobs>