A Exxon Mobil está a desligar ( por agora) a sua mega planta de hidrogénio azul em Baytown, Texas. O plano era ambicioso: bombear 1 mil milhões de pés cúbicos de hidrogénio azul diariamente—basicamente hidrogénio produzido a partir de gás natural com captura de carbono integrada.
Aqui está o problema: ninguém quer pagar por isso.
O hidrogénio azul é mais limpo, sem dúvida. Produz água quando queimado, armazena CO2 no subsolo em vez de o libertar. Mas custa muito mais do que o hidrogénio normal. E de acordo com o CEO da Exxon, o mercado simplesmente não existe. Os clientes não vão pagar o prémio, especialmente com a instabilidade económica da Europa a esmagar ainda mais a procura.
A empresa não conseguiu sequer garantir acordos de compra—esses contratos vinculativos que permitem que projetos como este avancem realmente. Sem compradores comprometidos desde o início, não faz sentido construir a coisa.
Esta é a realidade confusa da transição energética: a tecnologia funciona, as intenções são sólidas, mas a economia ainda não se justifica. A Exxon diz que pode ressuscitar o projeto se a demanda aumentar, mas isso é linguagem corporativa para “estamos a adiar isto indefinidamente.”
É um lembrete de que tornar-se sustentável não é apenas sobre inovação—é sobre criar mercados que possam realmente sustentá-la.
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O Sonho do Hidrogénio Azul Enfrentou uma Realidade: Por que a Exxon Acabou de Acelerar
A Exxon Mobil está a desligar ( por agora) a sua mega planta de hidrogénio azul em Baytown, Texas. O plano era ambicioso: bombear 1 mil milhões de pés cúbicos de hidrogénio azul diariamente—basicamente hidrogénio produzido a partir de gás natural com captura de carbono integrada.
Aqui está o problema: ninguém quer pagar por isso.
O hidrogénio azul é mais limpo, sem dúvida. Produz água quando queimado, armazena CO2 no subsolo em vez de o libertar. Mas custa muito mais do que o hidrogénio normal. E de acordo com o CEO da Exxon, o mercado simplesmente não existe. Os clientes não vão pagar o prémio, especialmente com a instabilidade económica da Europa a esmagar ainda mais a procura.
A empresa não conseguiu sequer garantir acordos de compra—esses contratos vinculativos que permitem que projetos como este avancem realmente. Sem compradores comprometidos desde o início, não faz sentido construir a coisa.
Esta é a realidade confusa da transição energética: a tecnologia funciona, as intenções são sólidas, mas a economia ainda não se justifica. A Exxon diz que pode ressuscitar o projeto se a demanda aumentar, mas isso é linguagem corporativa para “estamos a adiar isto indefinidamente.”
É um lembrete de que tornar-se sustentável não é apenas sobre inovação—é sobre criar mercados que possam realmente sustentá-la.