Se ficares muito tempo neste meio, ou és destruído pelo mercado, ou és forçado a aprender a ser esperto.
Fiz uma promessa a mim próprio — transformar pouco mais de 200 mil em 1,5 milhões. Quando o disse, até a minha mãe achou que eu estava a exagerar. O dinheiro que tinha na conta era o que restava da última bull run, já tinha perdido uns 700 ou 800 mil e tal sensação era como ter um pedaço de gelo preso na garganta.
Depois deixei de jogar aquele jogo do “all in para recuperar”. Passei a fazer só uma coisa — aguentar. Aguentar até aparecer uma tendência, até a direção estar suficientemente clara, até o mercado me pôr os lucros à frente do nariz.
Antes achava sempre que havia oportunidades por todo o lado, bastava a vela mexer um pouco e eu já estava a entrar. E o resultado? Quanto menos percebia o mercado, mais agia — e mais perdia.
Acabei por definir três regras de ferro para mim: Se o sinal não está claro, não toco; Se estiver errado, corto as perdas imediatamente, sem aumentar posição; Só aumento aposta quando estiver certo.
Foi assim que, devagarinho, a conta subiu de pouco mais de 200 mil para 600 mil, depois para 1 milhão, e finalmente passou 1,5 milhões. Em todo esse processo, fiz menos de vinte operações.
Não foi talento, nem sorte extraordinária. Foi memória muscular adquirida à custa de ser esmagado pelos mercados vezes sem conta.
Um amigo até brincou comigo: “Agora tens uma paciência de ferro? Antigamente eras doido, ias all in só por ver uma volatilidadezinha.”
Eu não respondi. Porque sei que esta calma que tenho agora foi alimentada por todas aquelas noites de liquidação total.
O resultado está à vista: Não foi graças a lendas ou milagres, Foi por domar os impulsos e gravar a disciplina no ADN, O dinheiro acabou por aparecer naturalmente.
Não precisas de um milagre. O que precisas é de — Saber esperar, aguentar e andar com passos firmes.
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LiquidatorFlash
· 12-03 12:54
Vinte vezes a passar de 200 mil para 1,5 milhão, esse controlo da alavancagem... tenho de admitir que há aqui qualquer coisa de especial. Mas o que mais me tocou foi mesmo essa lógica de "disparar ao atingir o limiar", só agir quando o sinal está certo — isto sim é uma gestão de risco bem feita. Antes, com aquele meu hábito de ir all in sempre que via uma oscilação, bastava calcular o risco de liquidação para me assustar — nunca mais arrisco assim.
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BlockchainTherapist
· 12-03 12:47
É verdade, até eu, que já fiz all in no passado, tenho de refletir ao ler estas palavras. Foi precisamente por me agarrar tão rigorosamente à disciplina que consegui, pouco a pouco, dar a volta por cima.
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RugResistant
· 12-03 12:40
A sério, isto é que é perceber. Naquela altura, também apostava tudo sempre que via volatilidade, agora que a conta está parada, eu também fico parado.
Se ficares muito tempo neste meio, ou és destruído pelo mercado, ou és forçado a aprender a ser esperto.
Fiz uma promessa a mim próprio — transformar pouco mais de 200 mil em 1,5 milhões. Quando o disse, até a minha mãe achou que eu estava a exagerar. O dinheiro que tinha na conta era o que restava da última bull run, já tinha perdido uns 700 ou 800 mil e tal sensação era como ter um pedaço de gelo preso na garganta.
Depois deixei de jogar aquele jogo do “all in para recuperar”. Passei a fazer só uma coisa — aguentar. Aguentar até aparecer uma tendência, até a direção estar suficientemente clara, até o mercado me pôr os lucros à frente do nariz.
Antes achava sempre que havia oportunidades por todo o lado, bastava a vela mexer um pouco e eu já estava a entrar. E o resultado? Quanto menos percebia o mercado, mais agia — e mais perdia.
Acabei por definir três regras de ferro para mim:
Se o sinal não está claro, não toco;
Se estiver errado, corto as perdas imediatamente, sem aumentar posição;
Só aumento aposta quando estiver certo.
Foi assim que, devagarinho, a conta subiu de pouco mais de 200 mil para 600 mil, depois para 1 milhão, e finalmente passou 1,5 milhões. Em todo esse processo, fiz menos de vinte operações.
Não foi talento, nem sorte extraordinária. Foi memória muscular adquirida à custa de ser esmagado pelos mercados vezes sem conta.
Um amigo até brincou comigo: “Agora tens uma paciência de ferro? Antigamente eras doido, ias all in só por ver uma volatilidadezinha.”
Eu não respondi. Porque sei que esta calma que tenho agora foi alimentada por todas aquelas noites de liquidação total.
O resultado está à vista:
Não foi graças a lendas ou milagres,
Foi por domar os impulsos e gravar a disciplina no ADN,
O dinheiro acabou por aparecer naturalmente.
Não precisas de um milagre.
O que precisas é de —
Saber esperar, aguentar e andar com passos firmes.