Duas coisas recentes abalaram o mercado, e ambas apontam na mesma direção.

Primeiro, Larry Fink, o CEO da BlackRock que gere 10 biliões de dólares, admitiu publicamente o erro no New York Times Summit. Ele já tinha chamado o Bitcoin de “ferramenta de branqueamento de capitais”, mas agora passou a chamá-lo de “ouro digital”. Mais impressionante ainda, o ETF de Bitcoin à vista da sua empresa (IBIT) já é o maior do mundo. A mudança de atitude dos gigantes das finanças tradicionais aconteceu mesmo diante dos nossos olhos.

A segunda é ainda mais direta — Tom Lee, um dos principais analistas de cripto de Wall Street, está a pôr dinheiro onde põe as palavras. A análise on-chain mostra que a sua instituição, BitMine, comprou mais de 370 milhões de dólares em ETH na última semana. Isto não é especulação de curto prazo; ele afirmou publicamente que acredita no upgrade Fusaka recém-concluído (que introduziu um limite de Gas por transação e reforçou a segurança), e tem como objetivo de longo prazo os 7.000 a 9.000 dólares.

Um admitiu o erro com palavras, outro apostou com dinheiro. O sinal é claro: o Ethereum está a tornar-se mais robusto com estas “invariantes rígidas” e atualizações técnicas, e tanto as grandes baleias antigas como as novas instituições estão a votar com ações.

A questão é: esta viragem coletiva dos grandes nomes é o prelúdio do regresso do bull market, ou o início da próxima narrativa? O que achas?