As empresas estão cada vez mais a utilizar capital do mercado de ações para comprar criptomoedas, o que provoca um crescimento das suas ações e a atenção dos especuladores, escreve a Bloomberg. A onda começou com a empresa Strategy (MicroStrategy), que se transformou num "tesouro de bitcoins" com 597 325 BTC.
Agora a sua estratégia é copiada por dezenas de empresas menores. Isso, por sua vez, gera preocupação entre os especialistas do setor, que falam sobre a formação de uma nova "bolha".
Por exemplo, a rede espanhola Vanadi Coffee, cujas ações desabaram em 2024, dobrou sua capitalização após o anúncio da compra de 69 BTC. Embora o principal negócio da empresa sejam cafeterias deficitárias, ela declara como objetivo acumular 10 000 BTC, assim como a Metaplanet do Japão.
De acordo com o comunicado de imprensa, a ênfase está na "diversificação de ativos". No entanto, a maioria dos tesoureiros corporativos considera a criptomoeda inadequada para pagamentos e liquidações, destacaram os meios de comunicação.
Segundo os analistas, essas medidas lembram esquemas especulativos de anos anteriores — desde ICOs até NFTs. A única diferença é que agora estão envolvidas empresas públicas, criando riscos de vendas forçadas em caso de queda nos preços, destacaram os autores do material.
Especialistas afirmam que a subida das ações da BitMine Immersion em 3000% após a transição para o Ethereum demonstra quão especulativa é a tendência. Como exemplos semelhantes, eles citaram a compra pela empresa de marketing SharpLink Gaming de mais de 176.000 ETH no valor total de cerca de $463 milhões e a criação de uma reserva em Ethereum pela GameSquare no valor de $100 milhões.
Os defensores de tal estratégia consideram que o que está a acontecer é parte da auto-regulação do mercado. Na sua opinião, se há procura, as empresas devem responder a ela. No entanto, grandes jogadores, como a Microsoft, recusam-se a adicionar bitcoin aos seus balanços. Segundo o empresário Anthony Scaramucci, a moda pode desaparecer tão rapidamente quanto surgiu.
Especialistas alertam que empresas fracas e endividadas, que acumularam tokens supervalorizados, podem derrubar o mercado de criptomoedas se ocorrerem liquidações em massa. Segundo eles, a integração de empresas de criptomoedas nas finanças tradicionais por meio de licenças bancárias apenas aumenta os riscos.
Recordamos que o analista da Glassnode, James Check, sugeriu que a estratégia de armazenar bitcoins nas reservas corporativas das empresas pode rapidamente perder relevância.
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Bloomberg: a febre das reservas de bitcoin chegou aos cafés e assustou os analistas
As empresas estão cada vez mais a utilizar capital do mercado de ações para comprar criptomoedas, o que provoca um crescimento das suas ações e a atenção dos especuladores, escreve a Bloomberg. A onda começou com a empresa Strategy (MicroStrategy), que se transformou num "tesouro de bitcoins" com 597 325 BTC.
Agora a sua estratégia é copiada por dezenas de empresas menores. Isso, por sua vez, gera preocupação entre os especialistas do setor, que falam sobre a formação de uma nova "bolha".
Por exemplo, a rede espanhola Vanadi Coffee, cujas ações desabaram em 2024, dobrou sua capitalização após o anúncio da compra de 69 BTC. Embora o principal negócio da empresa sejam cafeterias deficitárias, ela declara como objetivo acumular 10 000 BTC, assim como a Metaplanet do Japão.
De acordo com o comunicado de imprensa, a ênfase está na "diversificação de ativos". No entanto, a maioria dos tesoureiros corporativos considera a criptomoeda inadequada para pagamentos e liquidações, destacaram os meios de comunicação.
Segundo os analistas, essas medidas lembram esquemas especulativos de anos anteriores — desde ICOs até NFTs. A única diferença é que agora estão envolvidas empresas públicas, criando riscos de vendas forçadas em caso de queda nos preços, destacaram os autores do material.
Especialistas afirmam que a subida das ações da BitMine Immersion em 3000% após a transição para o Ethereum demonstra quão especulativa é a tendência. Como exemplos semelhantes, eles citaram a compra pela empresa de marketing SharpLink Gaming de mais de 176.000 ETH no valor total de cerca de $463 milhões e a criação de uma reserva em Ethereum pela GameSquare no valor de $100 milhões.
Os defensores de tal estratégia consideram que o que está a acontecer é parte da auto-regulação do mercado. Na sua opinião, se há procura, as empresas devem responder a ela. No entanto, grandes jogadores, como a Microsoft, recusam-se a adicionar bitcoin aos seus balanços. Segundo o empresário Anthony Scaramucci, a moda pode desaparecer tão rapidamente quanto surgiu.
Especialistas alertam que empresas fracas e endividadas, que acumularam tokens supervalorizados, podem derrubar o mercado de criptomoedas se ocorrerem liquidações em massa. Segundo eles, a integração de empresas de criptomoedas nas finanças tradicionais por meio de licenças bancárias apenas aumenta os riscos.
Recordamos que o analista da Glassnode, James Check, sugeriu que a estratégia de armazenar bitcoins nas reservas corporativas das empresas pode rapidamente perder relevância.