Uma empresa de investimento ligada a uma plataforma de troca de criptomoedas em falência entrou com uma ação judicial contra uma importante empresa de gestão de ativos digitais. Esta ação visa desbloquear investimentos no valor de 9 mil milhões de dólares que a empresa reclamante afirma estar indevidamente retidos.
A questão foi levada ao Tribunal de Chancelaria do Estado do Delaware, citando o CEO e a empresa-mãe como réus.
Os desafios da disputa
De acordo com a queixa, o novo CEO da plataforma de troca falida declarou que a empresa de gestão de ativos havia "inventado desculpas" para impedir que os clientes recuperassem suas partes, qualificando isso como uma "proibição de resgate autoimposta".
O processo visa desbloquear 9 bilhões de dólares ou mais de valor para os acionistas dos fundos Bitcoin e Ethereum, enquanto busca realizar mais de um quarto de bilhão de dólares em valor de ativos para os clientes e credores da plataforma em falência, conforme indicado em um comunicado divulgado na segunda-feira.
Contexto e implicações
O fundador deposto da plataforma de troca também co-fundou a empresa reclamante em 2017. Um dia antes da plataforma declarar falência em novembro de 2022, foi revelado que ela havia emprestado fundos de clientes para sustentar a empresa de trading.
Desde que se declarou inocente de ter fraudado bilhões de dólares do seu império cripto em ruínas e pagou uma fiança de 250 milhões de dólares, o fundador vive na casa dos seus pais na Califórnia enquanto enfrenta múltiplas acusações criminais nos Estados Unidos.
Acusações e pedidos
A empresa reclamante alega que a empresa de gestão de ativos cobrou mais de 1,3 mil milhões de dólares em taxas de gestão, violando assim os acordos de confiança. Esta situação resultou numa desvalorização significativa, com as ações dos fundos a serem negociadas a cerca de 50% de desconto em relação ao valor líquido do ativo. O reclamante afirma que se a empresa de gestão tivesse reduzido essas taxas e permitido os levantamentos, as ações da plataforma em falência valeriam hoje 550 milhões de dólares, ou seja, quase 90% a mais do que o seu valor atual.
O novo CEO salientou que tanto os clientes e credores da plataforma como outros investidores de fundos prejudicados pelas ações da empresa de gestão beneficiariam de recuperações adicionais.
Resposta da sociedade de gestão de ativos
Um porta-voz da empresa de gestão de ativos qualificou o processo de "mal informado", acrescentando que a empresa demonstrou transparência nos seus esforços para converter o fundo Bitcoin em um ETF, estrutura que considera ideal para os investidores a longo prazo.
Esta nova ação judicial ocorre após a empresa de trading em falência ter procurado, em janeiro passado, recuperar 445,8 milhões de dólares pagos a outra empresa em falência antes da sua própria declaração de falência.
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Riqueza de Michael Sonnenshein revelada
Um grande julgamento no mundo das criptomoedas
Uma empresa de investimento ligada a uma plataforma de troca de criptomoedas em falência entrou com uma ação judicial contra uma importante empresa de gestão de ativos digitais. Esta ação visa desbloquear investimentos no valor de 9 mil milhões de dólares que a empresa reclamante afirma estar indevidamente retidos.
A questão foi levada ao Tribunal de Chancelaria do Estado do Delaware, citando o CEO e a empresa-mãe como réus.
Os desafios da disputa
De acordo com a queixa, o novo CEO da plataforma de troca falida declarou que a empresa de gestão de ativos havia "inventado desculpas" para impedir que os clientes recuperassem suas partes, qualificando isso como uma "proibição de resgate autoimposta".
O processo visa desbloquear 9 bilhões de dólares ou mais de valor para os acionistas dos fundos Bitcoin e Ethereum, enquanto busca realizar mais de um quarto de bilhão de dólares em valor de ativos para os clientes e credores da plataforma em falência, conforme indicado em um comunicado divulgado na segunda-feira.
Contexto e implicações
O fundador deposto da plataforma de troca também co-fundou a empresa reclamante em 2017. Um dia antes da plataforma declarar falência em novembro de 2022, foi revelado que ela havia emprestado fundos de clientes para sustentar a empresa de trading.
Desde que se declarou inocente de ter fraudado bilhões de dólares do seu império cripto em ruínas e pagou uma fiança de 250 milhões de dólares, o fundador vive na casa dos seus pais na Califórnia enquanto enfrenta múltiplas acusações criminais nos Estados Unidos.
Acusações e pedidos
A empresa reclamante alega que a empresa de gestão de ativos cobrou mais de 1,3 mil milhões de dólares em taxas de gestão, violando assim os acordos de confiança. Esta situação resultou numa desvalorização significativa, com as ações dos fundos a serem negociadas a cerca de 50% de desconto em relação ao valor líquido do ativo. O reclamante afirma que se a empresa de gestão tivesse reduzido essas taxas e permitido os levantamentos, as ações da plataforma em falência valeriam hoje 550 milhões de dólares, ou seja, quase 90% a mais do que o seu valor atual.
O novo CEO salientou que tanto os clientes e credores da plataforma como outros investidores de fundos prejudicados pelas ações da empresa de gestão beneficiariam de recuperações adicionais.
Resposta da sociedade de gestão de ativos
Um porta-voz da empresa de gestão de ativos qualificou o processo de "mal informado", acrescentando que a empresa demonstrou transparência nos seus esforços para converter o fundo Bitcoin em um ETF, estrutura que considera ideal para os investidores a longo prazo.
Esta nova ação judicial ocorre após a empresa de trading em falência ter procurado, em janeiro passado, recuperar 445,8 milhões de dólares pagos a outra empresa em falência antes da sua própria declaração de falência.