Não é ficção científica, é realidade: o reinado do dólar como moeda hegemónica está em xeque. Enquanto Trump ameaça com as suas tarifas ( a “carnificina tarifária” que mencionam), a Europa e meia dúzia de potências aceleram a mudança para outras moedas.
Quem se atreve a deixar o dólar
A Rússia lidera a ofensiva desde 2022 com acordos em moeda local. Seguem-se a Bielorrússia, Hungria, Sérvia e Turquia, que já restringem operações em dólares. Mas isto não é apenas um fenómeno europeu: o Irão, a Venezuela, Cuba e a Coreia do Norte têm proibições ainda mais drásticas.
O efeito dominó financeiro
O dado que fala por si: o euro hoje ultrapassou 1,11 dólares, o seu máximo desde outubro. O yuan chinês ganha espaço em acordos comerciais internacionais. Porquê? Os governos querem escapar de:
A volatilidade do dólar
O risco de sanções económicas
A dependência do Fed norte-americano
O que isto significa?
Mais do que uma moda, é uma reconfiguração da ordem económica. Se mais países aderirem à desdolarização, o dólar perde o seu estatuto de moeda de reserva global. A Europa já previu isto: a presidente von der Leyen prepara um pacote de proteção económica.
O que está claro: a multipolaridade financeira não é uma ameaça futura, é o presente. E para quem opera em cripto, isto levanta questões sobre o papel das stablecoins e a procura por alternativas descentralizadas.
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O dólar perde terreno: a onda desdolarizadora que muda o jogo geopolítico
Não é ficção científica, é realidade: o reinado do dólar como moeda hegemónica está em xeque. Enquanto Trump ameaça com as suas tarifas ( a “carnificina tarifária” que mencionam), a Europa e meia dúzia de potências aceleram a mudança para outras moedas.
Quem se atreve a deixar o dólar
A Rússia lidera a ofensiva desde 2022 com acordos em moeda local. Seguem-se a Bielorrússia, Hungria, Sérvia e Turquia, que já restringem operações em dólares. Mas isto não é apenas um fenómeno europeu: o Irão, a Venezuela, Cuba e a Coreia do Norte têm proibições ainda mais drásticas.
O efeito dominó financeiro
O dado que fala por si: o euro hoje ultrapassou 1,11 dólares, o seu máximo desde outubro. O yuan chinês ganha espaço em acordos comerciais internacionais. Porquê? Os governos querem escapar de:
O que isto significa?
Mais do que uma moda, é uma reconfiguração da ordem económica. Se mais países aderirem à desdolarização, o dólar perde o seu estatuto de moeda de reserva global. A Europa já previu isto: a presidente von der Leyen prepara um pacote de proteção económica.
O que está claro: a multipolaridade financeira não é uma ameaça futura, é o presente. E para quem opera em cripto, isto levanta questões sobre o papel das stablecoins e a procura por alternativas descentralizadas.