Ontem ainda se ouvia o clamor do "massacre de 1201", hoje o BTC já recuperou diretamente para os 92 mil dólares, e o ETH voltou a tocar nos 3000 — este guião virou mais depressa do que num filme.
O mercado recuperou de repente, mas por trás há duas linhas ocultas.
Primeiro, a mudança de atitude no círculo das finanças tradicionais. A Vanguard, conhecida pelo seu conservadorismo e resistência aos criptoativos, anunciou subitamente que os seus 8 milhões de clientes próprios podem negociar o ETF de Bitcoin da BlackRock. Convém lembrar que esta gigante, que gere biliões de dólares em ativos, sempre teve uma postura de manter distância das moedas digitais. Logo a seguir, o Bank of America lançou um relatório a sugerir que as carteiras de investimento deveriam alocar 1%-4% em ativos digitais — não são os investidores de retalho a puxar por isto, mas sim as instituições de Wall Street a ajustar o seu barómetro.
O sinal mais explosivo veio do lado político. Trump insinuou publicamente que Hassett pode vir a assumir a presidência da Reserva Federal. Este "pombo entre os pombos" não só criticou várias vezes o atual presidente Powell por cortar as taxas demasiado devagar, como também possui ações da Coinbase. O mercado imediatamente pressentiu uma política mais branda — a Fed acabou de confirmar o fim do aperto quantitativo, e se realmente vier um líder pró-cripto, com as comportas da liquidez abertas, recordando o último ciclo de taxas zero em que o BTC disparou de alguns milhares para 69 mil dólares, o potencial de valorização é imenso.
O efeito colateral também é evidente: o Nasdaq subiu 0,59% ontem à noite, as tecnológicas e as criptomoedas vibraram em sintonia, e até o pânico causado pelo aumento de juros do Banco do Japão foi abafado.
Agora o cenário é claro: o dinheiro institucional está a entrar cada vez mais rápido, e as expectativas políticas estão a tornar-se mais favoráveis. O chamado "crash" parece mais uma limpeza de terreno para a próxima vaga de subida.
Mas surge a questão — será este rally apenas uma recuperação técnica de curto prazo ou o início de um novo ciclo? Será que o BTC poderá desafiar novamente a marca dos 100 mil dólares ainda este ano? A resposta do mercado pode chegar mais rápido do que imaginamos.
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DegenWhisperer
· 6h atrás
Ai a minha nossa, ontem ainda estavam a liquidar, hoje já são 92 000? Esta reviravolta foi mesmo do caraças, esta malta de Wall Street muda de lado num instante, mais rápido do que eu a vender com prejuízo.
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ChainSherlockGirl
· 19h atrás
Se o Hassett realmente subir ao poder, eu emolduro o screenshot da posição short de setembro e uso para pedir desculpa a todos na altura.
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QuietlyStaking
· 19h atrás
A sério, há dois dias ainda estava a tentar apanhar o fundo e perdi imenso, agora já recuperei tudo... Esta jogada das instituições não é brincadeira
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Até a Vanguard já cedeu? Isto é surreal, Wall Street já não aguenta mais
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Se o Hassett subir ao poder, a liquidez vai disparar imediatamente, nem me perguntes como sei
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Mas falando a sério, será que este ressalto não é mais uma armadilha?... Da última vez também recuperou assim e depois voltou a cair
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Até os índices Nasdaq estão a mexer, é óbvio que as instituições estão a acumular discretamente, enquanto os retalhistas ainda hesitam
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A barreira dos 100 mil dólares vai ser quebrada este ano de certeza, se não entrares agora depois vais acabar por ter FOMO
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O pessoal do Trump detém ações da Coinbase... isto é claramente um sinal verde para as criptomoedas
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Só quero saber se desta vez pode disparar de alguns milhares para setenta mil como na era das taxas zero, é só isso que me interessa
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É isto o tal “massacre”? Voltou logo a recuperar, imagina o choque dos retalhistas
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Os sinais de entrada de capital institucional são tão óbvios, ainda há quem não apanhe o comboio?
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SybilAttackVictim
· 19h atrás
Se Hassett chegar mesmo ao poder, então haverá muito para contar sobre a história da liquidez; aquela vaga anterior de taxas de juro zero foi realmente agressiva.
Ontem ainda se ouvia o clamor do "massacre de 1201", hoje o BTC já recuperou diretamente para os 92 mil dólares, e o ETH voltou a tocar nos 3000 — este guião virou mais depressa do que num filme.
O mercado recuperou de repente, mas por trás há duas linhas ocultas.
Primeiro, a mudança de atitude no círculo das finanças tradicionais. A Vanguard, conhecida pelo seu conservadorismo e resistência aos criptoativos, anunciou subitamente que os seus 8 milhões de clientes próprios podem negociar o ETF de Bitcoin da BlackRock. Convém lembrar que esta gigante, que gere biliões de dólares em ativos, sempre teve uma postura de manter distância das moedas digitais. Logo a seguir, o Bank of America lançou um relatório a sugerir que as carteiras de investimento deveriam alocar 1%-4% em ativos digitais — não são os investidores de retalho a puxar por isto, mas sim as instituições de Wall Street a ajustar o seu barómetro.
O sinal mais explosivo veio do lado político. Trump insinuou publicamente que Hassett pode vir a assumir a presidência da Reserva Federal. Este "pombo entre os pombos" não só criticou várias vezes o atual presidente Powell por cortar as taxas demasiado devagar, como também possui ações da Coinbase. O mercado imediatamente pressentiu uma política mais branda — a Fed acabou de confirmar o fim do aperto quantitativo, e se realmente vier um líder pró-cripto, com as comportas da liquidez abertas, recordando o último ciclo de taxas zero em que o BTC disparou de alguns milhares para 69 mil dólares, o potencial de valorização é imenso.
O efeito colateral também é evidente: o Nasdaq subiu 0,59% ontem à noite, as tecnológicas e as criptomoedas vibraram em sintonia, e até o pânico causado pelo aumento de juros do Banco do Japão foi abafado.
Agora o cenário é claro: o dinheiro institucional está a entrar cada vez mais rápido, e as expectativas políticas estão a tornar-se mais favoráveis. O chamado "crash" parece mais uma limpeza de terreno para a próxima vaga de subida.
Mas surge a questão — será este rally apenas uma recuperação técnica de curto prazo ou o início de um novo ciclo? Será que o BTC poderá desafiar novamente a marca dos 100 mil dólares ainda este ano? A resposta do mercado pode chegar mais rápido do que imaginamos.