Notificação

A primeira temporada do MemeMax foi registada. No final, fiquei apenas na 68.ª posição dos 7D. Nos 30D nem sequer apareci, por isso provavelmente não vou conseguir nada desta vez. Só me resta apostar na segunda temporada.

De “máquina de precisão” a “ecossistema orgânico”: o crescimento selvagem do MemeMax e a beleza do descontrolo oficial

Enquanto todos olham para o modelo de token e os dados de transação do @MemeMax_Fi, há uma verdade ignorada: este projeto está a viver um braço de ferro entre o “design oficial” e o “crescimento selvagem da comunidade”. É como aquele jardim que planeaste ao detalhe, mas no fim cresce uma série de plantas estranhas que nunca tinhas visto — o que até pode ser bom.

O MemeMax concebeu uma máquina precisa de “transações que geram pontos – pontos que se trocam por prémios”, mas a comunidade transformou esta máquina numa performance de arte comportamental online à escala. Quando a equipa pensava que os utilizadores estavam a aumentar seriamente o volume de transações, na verdade competiam para ver quem contava a história de perdas mais trágica ou quem fazia os memes mais hilariantes. Esta criação “fora do guião” tornou-se, afinal, a alma mais vibrante do projeto.

Mais surpreendente ainda é o “sistema económico não oficial” criado espontaneamente pela comunidade. Tal como mercados paralelos na vida real, alguns utilizadores não ligam aos pontos oficiais, mas desejam intensamente o direito de usar um meme exclusivo. Assim, nasceram trocas informais como “troco o meu meme raro pelo teu pacote de cartas” ou “troco a minha piada pelo teu voto”. Estas ações nunca constaram no whitepaper, mas constituem o ciclo ecológico mais autêntico.

O que mais fascina e assusta a equipa é que a comunidade está a redefinir o valor do projeto. Quando o “concurso de histórias de perdas” se torna mais popular que o ranking de transações, ou quando um sticker original de Gmaxibara feito por um utilizador se espalha mais que o cartaz oficial, o valor central do projeto passa silenciosamente da “tecnologia de trading” para a “capacidade de contagiar emoções na comunidade”.

Por isso, talvez o experimento mais interessante do MemeMax não seja saber se pode tornar-se uma DEX de contratos perpétuos, mas até que ponto um projeto consegue tolerar e abraçar o “descontrolo”. Quando a comunidade começa a reescrever as regras do jogo, o mais inteligente não é forçar a correção, mas aprender a “seguir a corrente” — tal como um surfista não controla as ondas, mas desliza sobre elas.

Comissão de Partido da Aldeia Shenzichen