#数字货币市场洞察 **Quando resultados financeiros acima das expectativas colidem com o pânico do mercado: o registo de uma evaporação de 2 biliões de dólares**
A evolução das bolsas norte-americanas na quinta-feira foi, nas palavras do sócio da Goldman Sachs, John Flood, “tão dramática que tirava o fôlego”.
A Nvidia apresentou resultados financeiros tão perfeitos que nem os analistas conseguiram encontrar falhas. Regra geral, seria altura dos traders respirarem de alívio, certo? Mas aconteceu precisamente o contrário — aceleraram a construção de defesas, como se pressentissem que algo estava errado.
O mercado respondeu a este desconforto da forma mais direta possível.
Na primeira hora após a abertura, o S&P 500 disparou 1,9% e todos celebravam. Às 13h? Mudança radical: o índice inverteu e começou a cair. Foi a maior oscilação intradiária desde a onda de volatilidade em abril. Mais grave ainda, o valor de mercado evaporou mais de 2 biliões de dólares e o fecho ficou abaixo da média móvel dos últimos 100 dias — algo que não acontecia há meses. O índice do medo, o VIX? Disparou para cima dos 26.
**Os traders ficaram completamente atordoados**
Era suposto ser uma boa notícia; então, porque é que o mercado afundou?
Começaram a circular várias interpretações: alguns dizem que os dados mistos do emprego em setembro lançaram dúvidas sobre o plano da Fed para baixar as taxas de juro; outros temem que as avaliações estejam absurdamente altas; e os técnicos acham que foi o trading algorítmico dos fundos de curto prazo a desencadear uma venda em cadeia.
Flood usou uma metáfora bastante ilustrativa no seu relatório ao cliente: “O mercado está como um corpo coberto de feridas, cheio de cicatrizes por todo o lado.” Todos estão a fazer hedge ao “risco de congestionamento”, com um único objetivo — proteger perdas e ganhos, esquecendo o resto.
Os dados da mesa de trading da Goldman Sachs são claros: apareceu de repente uma avalanche de posições curtas em produtos macro. ETFs, cestos personalizados, contratos de futuros — tudo a ser vendido a descoberto de forma frenética.
**O que revelam os dados históricos**
Flood consultou os registos desde 1957 e só encontrou oito ocasiões em que o S&P 500 abriu a ganhar mais de 1% e acabou o dia a perder.
Mas há um dado curioso: depois destas reviravoltas extremas, o mercado costuma comportar-se bem. No dia seguinte e na semana seguinte, a subida média é de pelo menos 2,3%, e um mês depois, a média ronda os 4,7%.
A conclusão de Flood é interessante: “Estes eventos de reversão forçam os investidores a reavaliar a sua exposição ao risco. Visto por esse prisma, nem tudo é mau.”
Em suma, quando o mercado começa a agir de forma irracional, talvez seja a altura certa para parar e reavaliar as posições que se têm.
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degenwhisperer
· 21m atrás
Boas notícias, a queda de preço? Isso é absolutamente absurdo, a negociação algorítmica está realmente enlouquecendo, não é?
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PositionPhobia
· 5h atrás
Boas notícias, queda de preço, esse truque é muito familiar para mim... É sempre assim
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CommunityJanitor
· 12-09 06:17
Assim que sai uma boa notícia, o mercado desaba — esta jogada é mesmo incrível... Não admira que toda a gente esteja a construir defesas, com tantas cicatrizes no mercado, quem se atreve a relaxar?
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RooftopReserver
· 12-08 08:40
Um bom relatório financeiro e mesmo assim o mercado cai? Esta lógica é mesmo incrível, o mercado está completamente perdido.
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failed_dev_successful_ape
· 12-08 08:34
Boas notícias fazem o mercado cair? É esta a era em que vivemos, meu amigo.
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RetroHodler91
· 12-08 08:23
Boas notícias a fazerem o mercado cair, não é? É exatamente esta sensação de adrenalina que eu gosto.
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MemeCoinSavant
· 12-08 08:20
Então, basicamente, a Goldman está a fazer copium com uma evaporação de 2B? "Reset estatisticamente significativo do mercado", ou seja, o mercado foi completamente arrasado lmao
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Ser_This_Is_A_Casino
· 12-08 08:11
Boas notícias acabam por fazer o mercado cair, isto é mesmo um casino ahaha
#数字货币市场洞察 **Quando resultados financeiros acima das expectativas colidem com o pânico do mercado: o registo de uma evaporação de 2 biliões de dólares**
A evolução das bolsas norte-americanas na quinta-feira foi, nas palavras do sócio da Goldman Sachs, John Flood, “tão dramática que tirava o fôlego”.
A Nvidia apresentou resultados financeiros tão perfeitos que nem os analistas conseguiram encontrar falhas. Regra geral, seria altura dos traders respirarem de alívio, certo? Mas aconteceu precisamente o contrário — aceleraram a construção de defesas, como se pressentissem que algo estava errado.
O mercado respondeu a este desconforto da forma mais direta possível.
Na primeira hora após a abertura, o S&P 500 disparou 1,9% e todos celebravam. Às 13h? Mudança radical: o índice inverteu e começou a cair. Foi a maior oscilação intradiária desde a onda de volatilidade em abril. Mais grave ainda, o valor de mercado evaporou mais de 2 biliões de dólares e o fecho ficou abaixo da média móvel dos últimos 100 dias — algo que não acontecia há meses. O índice do medo, o VIX? Disparou para cima dos 26.
**Os traders ficaram completamente atordoados**
Era suposto ser uma boa notícia; então, porque é que o mercado afundou?
Começaram a circular várias interpretações: alguns dizem que os dados mistos do emprego em setembro lançaram dúvidas sobre o plano da Fed para baixar as taxas de juro; outros temem que as avaliações estejam absurdamente altas; e os técnicos acham que foi o trading algorítmico dos fundos de curto prazo a desencadear uma venda em cadeia.
Flood usou uma metáfora bastante ilustrativa no seu relatório ao cliente: “O mercado está como um corpo coberto de feridas, cheio de cicatrizes por todo o lado.” Todos estão a fazer hedge ao “risco de congestionamento”, com um único objetivo — proteger perdas e ganhos, esquecendo o resto.
Os dados da mesa de trading da Goldman Sachs são claros: apareceu de repente uma avalanche de posições curtas em produtos macro. ETFs, cestos personalizados, contratos de futuros — tudo a ser vendido a descoberto de forma frenética.
**O que revelam os dados históricos**
Flood consultou os registos desde 1957 e só encontrou oito ocasiões em que o S&P 500 abriu a ganhar mais de 1% e acabou o dia a perder.
Mas há um dado curioso: depois destas reviravoltas extremas, o mercado costuma comportar-se bem. No dia seguinte e na semana seguinte, a subida média é de pelo menos 2,3%, e um mês depois, a média ronda os 4,7%.
A conclusão de Flood é interessante: “Estes eventos de reversão forçam os investidores a reavaliar a sua exposição ao risco. Visto por esse prisma, nem tudo é mau.”
Em suma, quando o mercado começa a agir de forma irracional, talvez seja a altura certa para parar e reavaliar as posições que se têm.