Reunião da Fed desta semana revela divergências — as taxas vão descer, mas a postura hawkish mantém-se
A reunião desta semana trouxe um detalhe interessante: apesar de o corte das taxas estar praticamente decidido, houve uma divisão rara, com cinco votos contra. A lógica por trás disto é dura — o comité de política quer equilibrar o alívio monetário com o combate à inflação, e Powell tenta encontrar o equilíbrio entre dois extremos.
O termo "corte de taxas hawkish" anda por todo o lado recentemente, mas na verdade trata-se de um paradoxo: os números das taxas descem, mas o tom das declarações mantém-se duro. Haverá mais afrouxamento em janeiro? A resposta oficial está carregada de cautela.
A equipa de análise do Bank of America destaca um problema real: na última reunião (outubro) ainda foi possível "dar a volta" às expectativas, mas desta vez é mais complicado. No intervalo entre as duas reuniões, foram publicados vários dados económicos-chave, muitos deles atrasados devido à paralisação do governo, o que aumentou muito a dificuldade em orientar o mercado.
A perspetiva do JPMorgan está mais focada no mercado laboral — quando as taxas se aproximam do chamado "nível neutro", a decisão de afrouxar ou não já não pode ser tomada apenas por vontade política, tem de ser baseada nos dados do emprego. Esta é uma restrição real, sem margem de manobra.
Os fundos globais estão agora à espera de um sinal: será que Powell conseguirá conter as expectativas dos dois lados ao mesmo tempo? O grau de divisão desta vez, de certa forma, põe ainda mais à prova a arte de comunicação dos decisores.
O mecanismo por trás disto é ainda mais importante — a reconfiguração das expectativas de liquidez pode abalar diretamente o sistema de avaliação dos ativos. Isto não é uma previsão vaga, é uma cadeia lógica evidente na estrutura de mercado. Quando todos se aperceberem, o dinheiro já terá sido realocado. Por isso, a questão agora não é se "vai subir ou não", mas se já te antecipaste na preparação.
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SelfCustodyIssues
· 6h atrás
O Powell desta vez quer mesmo agradar a ambos os lados, fala melhor do que canta.
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Cinco pessoas contra? Isto é o sinal de que o mercado está numa guerra de preços.
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Cortes nas taxas, sim, mas a postura continua agressiva... A lógica está um bocado quebrada.
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Preparação antecipada? Ouço isso todas as semanas, só queria saber quem é que se preparou mesmo antecipadamente.
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Reformulação da liquidez? O dinheiro já fugiu há muito, só os pequenos investidores ainda estão à espera de um sinal.
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Taxas de juro a descer mas com um tom forte, é aquela sensação de "querem, mas não querem".
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O JPMorgan tem razão, no fim das contas tudo depende dos dados do emprego, o resto é conversa fiada.
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Abrandamento em janeiro? Percebi bem a cautela oficial, não têm intenção de aliviar.
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StablecoinAnxiety
· 6h atrás
A jogada da descida das taxas de juro de forma hawkish... no fundo, é só para enganar o mercado e fazer com que continue a acreditar, mas o dinheiro inteligente já está a fazer novas reconfigurações há muito tempo, enquanto nós, investidores de retalho, ainda estamos ali a olhar para os gráficos de velas.
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DeFiDoctor
· 6h atrás
Corte das taxas é corte das taxas, mas os registos de votação mostram que desta vez a divisão interna foi bastante acentuada, com cinco votos contra a indicar que os sintomas hawkish ainda não desapareceram. O verdadeiro teste está na reconstrução da liquidez — os comportamentos de alocação de capital vão manifestar-se 3-6 meses antes das declarações oficiais. Ainda estás à espera? Já é tarde demais.
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MetaverseLandlord
· 6h atrás
O Powell desta vez não conseguiu mesmo aguentar, cinco votos contra é interessante, mostra que há realmente divisões internas. O corte das taxas é só fachada, o verdadeiro objetivo é combater a inflação, já percebi esta jogada.
O dinheiro já saiu há muito tempo, e nós, pequenos investidores, ainda aqui à espera de sinais, que piada. Quem se posicionou cedo já ganhou imenso.
"Corte de taxas hawkish" soa logo contraditório, as taxas a descer e só discursos duros, afinal estão a injetar liquidez ou a apertar o cinto, não podem ser mais claros?
Os dados do emprego é que são a chave, o resto é conversa, só o mercado de trabalho é que conta. Para o ano temos de ficar atentos a isso.
Reestruturação da liquidez? Conversa fiada, já foi reestruturada N vezes, agora é ver quem reage devagar é quem perde.
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SleepTrader
· 6h atrás
Esta conversa hawkish sobre cortes nas taxas é só uma armadilha para os pequenos investidores: de um lado injetam liquidez, do outro mantêm discurso duro. Se em janeiro realmente se atreverem a afrouxar ainda mais, faço um live a comer o teclado.
A expectativa de corte nas taxas foi especulada durante tanto tempo, e no fim cinco votos contra — este ritmo é mesmo decepcionante, o dinheiro já deve ter sido todo realocado.
A tal “redefinição de expectativas de liquidez” soa bonito, mas na verdade estão só à espera que nós, pequenos investidores, percebamos, quando já é altura de cortar as perdas.
Quem se posicionou cedo está agora a rir-se; nós, que ainda esperamos pelo sinal, provavelmente estamos destinados a ser os sacrificados.
Powell realmente sabe agitar as coisas — tenta controlar ambos os lados, mas isto soa mesmo a esquema para sacar dinheiro.
#美联储重启降息步伐 $ETH $BNB $ZEC
Reunião da Fed desta semana revela divergências — as taxas vão descer, mas a postura hawkish mantém-se
A reunião desta semana trouxe um detalhe interessante: apesar de o corte das taxas estar praticamente decidido, houve uma divisão rara, com cinco votos contra. A lógica por trás disto é dura — o comité de política quer equilibrar o alívio monetário com o combate à inflação, e Powell tenta encontrar o equilíbrio entre dois extremos.
O termo "corte de taxas hawkish" anda por todo o lado recentemente, mas na verdade trata-se de um paradoxo: os números das taxas descem, mas o tom das declarações mantém-se duro. Haverá mais afrouxamento em janeiro? A resposta oficial está carregada de cautela.
A equipa de análise do Bank of America destaca um problema real: na última reunião (outubro) ainda foi possível "dar a volta" às expectativas, mas desta vez é mais complicado. No intervalo entre as duas reuniões, foram publicados vários dados económicos-chave, muitos deles atrasados devido à paralisação do governo, o que aumentou muito a dificuldade em orientar o mercado.
A perspetiva do JPMorgan está mais focada no mercado laboral — quando as taxas se aproximam do chamado "nível neutro", a decisão de afrouxar ou não já não pode ser tomada apenas por vontade política, tem de ser baseada nos dados do emprego. Esta é uma restrição real, sem margem de manobra.
Os fundos globais estão agora à espera de um sinal: será que Powell conseguirá conter as expectativas dos dois lados ao mesmo tempo? O grau de divisão desta vez, de certa forma, põe ainda mais à prova a arte de comunicação dos decisores.
O mecanismo por trás disto é ainda mais importante — a reconfiguração das expectativas de liquidez pode abalar diretamente o sistema de avaliação dos ativos. Isto não é uma previsão vaga, é uma cadeia lógica evidente na estrutura de mercado. Quando todos se aperceberem, o dinheiro já terá sido realocado. Por isso, a questão agora não é se "vai subir ou não", mas se já te antecipaste na preparação.