Tenho 32 anos e já ando às voltas no mundo das criptomoedas há dez anos, passando de um capital inicial de dez mil yuan para um património de milhões. Hoje quero contar-te, tal e qual como foi, os erros que cometi e as lições que aprendi nestes anos todos.
A história começa em 2015. Tinha acabado de sair da universidade e, graças a fazer de afiliado na Taobao e ajudar pessoas a aumentar as suas vendas, juntei dez mil yuan. O Bitcoin já estava acima dos oito mil e eu olhava para o preço a duvidar — será que não está demasiado caro? Depois virei-me para o Ethereum, que na altura ainda custava umas poucas dezenas de dólares. Comprei um por duzentos yuan e, com algum receio, comprei cinquenta.
Aquela bull run de 2017 foi brutal. O Ethereum disparou de 8 dólares até aos 1400, e no pico cheguei a ganhar 300 mil num só dia, em valor de conta. Mas a queda de 2018 foi ainda mais violenta, o meu património evaporou-se em 90% e eu fiquei completamente perdido, quase que saí do mercado.
Depois de altos e baixos, fui criando algumas regras de ferro:
Primeira, só usar dinheiro de que não preciso; nem pensar em pedir emprestado ou usar alavancagem.
Segunda, 70% do portefólio em moedas principais, no máximo 30% em altcoins.
Terceira, se o preço cair abaixo da média móvel dos 20 dias, sai-se sem hesitar.
Quarta, quando se ganha, tira-se primeiro o capital investido e só depois se arrisca com os lucros.
Há outra questão que me fazem muito: e se o teu BTC sobe 30%, mas o ETH desce 30%, o que fazes? Eu faço simples — vendo o ETH e reforço no BTC.
Esta decisão pode soar contra-intuitiva, mas o mercado é assim: os fortes ficam mais fortes e os fracos mais fracos. Se queres ganhar dinheiro, tens de aceitar esta realidade dura.
Para quem está a começar, deixo conselhos sinceros: não fiques agarrado ao gráfico o dia todo, define o teu stop loss e vai viver a tua vida. No bear market faz DCA, no bull market vende aos poucos, e mantém sempre 10% em dinheiro para emergências.
Depois de dez anos nas criptomoedas, o maior ensinamento que levo é: o método é importante, mas a mentalidade é ainda mais. O mercado vai testar a tua paciência e convicção vezes sem conta; só quem aguenta chega a ver os verdadeiros ganhos.
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Tenho 32 anos e já ando às voltas no mundo das criptomoedas há dez anos, passando de um capital inicial de dez mil yuan para um património de milhões. Hoje quero contar-te, tal e qual como foi, os erros que cometi e as lições que aprendi nestes anos todos.
A história começa em 2015. Tinha acabado de sair da universidade e, graças a fazer de afiliado na Taobao e ajudar pessoas a aumentar as suas vendas, juntei dez mil yuan. O Bitcoin já estava acima dos oito mil e eu olhava para o preço a duvidar — será que não está demasiado caro? Depois virei-me para o Ethereum, que na altura ainda custava umas poucas dezenas de dólares. Comprei um por duzentos yuan e, com algum receio, comprei cinquenta.
Aquela bull run de 2017 foi brutal. O Ethereum disparou de 8 dólares até aos 1400, e no pico cheguei a ganhar 300 mil num só dia, em valor de conta. Mas a queda de 2018 foi ainda mais violenta, o meu património evaporou-se em 90% e eu fiquei completamente perdido, quase que saí do mercado.
Depois de altos e baixos, fui criando algumas regras de ferro:
Primeira, só usar dinheiro de que não preciso; nem pensar em pedir emprestado ou usar alavancagem.
Segunda, 70% do portefólio em moedas principais, no máximo 30% em altcoins.
Terceira, se o preço cair abaixo da média móvel dos 20 dias, sai-se sem hesitar.
Quarta, quando se ganha, tira-se primeiro o capital investido e só depois se arrisca com os lucros.
Há outra questão que me fazem muito: e se o teu BTC sobe 30%, mas o ETH desce 30%, o que fazes? Eu faço simples — vendo o ETH e reforço no BTC.
Esta decisão pode soar contra-intuitiva, mas o mercado é assim: os fortes ficam mais fortes e os fracos mais fracos. Se queres ganhar dinheiro, tens de aceitar esta realidade dura.
Para quem está a começar, deixo conselhos sinceros: não fiques agarrado ao gráfico o dia todo, define o teu stop loss e vai viver a tua vida. No bear market faz DCA, no bull market vende aos poucos, e mantém sempre 10% em dinheiro para emergências.
Depois de dez anos nas criptomoedas, o maior ensinamento que levo é: o método é importante, mas a mentalidade é ainda mais. O mercado vai testar a tua paciência e convicção vezes sem conta; só quem aguenta chega a ver os verdadeiros ganhos.