Recentemente, Hong Kong começou a agir de forma séria em relação ao USDT, e esta medida causou um grande rebuliço no setor. Em combinação com a postura rigorosa que a China continental sempre manteve contra as stablecoins, a atual situação pode ser descrita sem exageros como um "Conto de Duas Cidades" na regulação do mundo cripto.
A posição da China continental sempre foi muito clara: stablecoins são uma linha vermelha que não pode ser cruzada. O banco central, em conjunto com mais de uma dezena de outros departamentos, já deixou bem claro que a emissão e negociação de stablecoins são consideradas atividades financeiras ilegais. Canais bancários? Há muito tempo encerrados. Plataformas estrangeiras? Bloqueadas quando necessário. Os dados falam por si: só este ano já foram tratados mais de trezentos casos relacionados, envolvendo montantes próximos dos cinco mil milhões. Entretanto, o yuan digital está a prosperar, com o volume de pagamentos transfronteiriços a ultrapassar os dez biliões, caminhando firmemente para se tornar uma ferramenta de pagamento dominante.
As novas regras de regulação em Hong Kong merecem ainda mais atenção. O recém-promulgado "Regulamento das Stablecoins" impõe um controlo apertado à Tether — investidores de retalho? Esqueçam, o USDT não é para vocês, só investidores profissionais podem participar. Mais rigoroso ainda: até dezembro, Hong Kong ainda não tinha emitido uma única licença relacionada com stablecoins. Os requisitos de capital e liquidez impostos pela Autoridade Monetária são, basicamente, um aviso claro: esta porta não está fácil de entrar.
A situação agora é evidente: os reguladores não vão facilitar no que toca às stablecoins. De um lado, bloqueio total na China continental; do outro, controlo rigoroso em Hong Kong. Com esta articulação entre as duas regiões, todo o mercado terá de ser reestruturado. Para o investidor comum, chegou a hora de repensar a estratégia de alocação de ativos; para o setor, a transição para a conformidade deixou de ser uma opção — é uma questão de sobrevivência.
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PhantomMiner
· 12-10 22:52
A regulamentação demasiado rígida é entediante
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LeekCutter
· 12-10 01:08
Quando a regulação chega, ambos os lados ficam de mãos a abanar
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MidnightMEVeater
· 12-09 16:21
Chegou o momento de vida ou morte
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SandwichVictim
· 12-09 16:20
A regulamentação foi aplicada de forma indiscriminada.
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mev_me_maybe
· 12-09 16:19
A tempestade está a chegar
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GateUser-4745f9ce
· 12-09 16:14
Quanto mais rigorosa for a regulação, mais seguros serão os investimentos.
Recentemente, Hong Kong começou a agir de forma séria em relação ao USDT, e esta medida causou um grande rebuliço no setor. Em combinação com a postura rigorosa que a China continental sempre manteve contra as stablecoins, a atual situação pode ser descrita sem exageros como um "Conto de Duas Cidades" na regulação do mundo cripto.
A posição da China continental sempre foi muito clara: stablecoins são uma linha vermelha que não pode ser cruzada. O banco central, em conjunto com mais de uma dezena de outros departamentos, já deixou bem claro que a emissão e negociação de stablecoins são consideradas atividades financeiras ilegais. Canais bancários? Há muito tempo encerrados. Plataformas estrangeiras? Bloqueadas quando necessário. Os dados falam por si: só este ano já foram tratados mais de trezentos casos relacionados, envolvendo montantes próximos dos cinco mil milhões. Entretanto, o yuan digital está a prosperar, com o volume de pagamentos transfronteiriços a ultrapassar os dez biliões, caminhando firmemente para se tornar uma ferramenta de pagamento dominante.
As novas regras de regulação em Hong Kong merecem ainda mais atenção. O recém-promulgado "Regulamento das Stablecoins" impõe um controlo apertado à Tether — investidores de retalho? Esqueçam, o USDT não é para vocês, só investidores profissionais podem participar. Mais rigoroso ainda: até dezembro, Hong Kong ainda não tinha emitido uma única licença relacionada com stablecoins. Os requisitos de capital e liquidez impostos pela Autoridade Monetária são, basicamente, um aviso claro: esta porta não está fácil de entrar.
A situação agora é evidente: os reguladores não vão facilitar no que toca às stablecoins. De um lado, bloqueio total na China continental; do outro, controlo rigoroso em Hong Kong. Com esta articulação entre as duas regiões, todo o mercado terá de ser reestruturado. Para o investidor comum, chegou a hora de repensar a estratégia de alocação de ativos; para o setor, a transição para a conformidade deixou de ser uma opção — é uma questão de sobrevivência.