Para ser sincero, quando a YGG anunciou o lançamento do seu token, eu estava ocupado a ser “trabalhador” no Axie para ganhar algum extra. O grupo ficou ao rubro, só se falava em “quanto é que dá para sacar no airdrop” e “quantos x vai bombar na abertura”. Também fiquei entusiasmado, mas havia sempre uma dúvida a pairar na minha cabeça: tirando a especulação, isto serve mesmo para alguma coisa?
Depois, ao ver aquilo a passar de conceito a estrutura de suporte de todo um ecossistema, fez-se luz — aquele design inicial, aquilo não era só uma pista lançada ao acaso.
O whitepaper: mais parecido com um orçamento de Estado do que com um PPT de cripto
Li de fio a pavio o plano de distribuição de tokens deles. Para ser honesto, a fatia destinada à comunidade nem era assim tão generosa. Mas houve um detalhe que me ficou na memória: aquele sentido de contenção e equilíbrio.
Não fizeram aquela jogada de “reservar um monte para a equipa e só fingir que está locked”. Vês ali, preto no branco, a distribuição planeada para “tesouro da comunidade”, “desenvolvimento do ecossistema”, “incentivos a parceiros”, tudo bem definido. Mais do que um lançamento de token, parecia que estavam a desenhar um verdadeiro “sistema financeiro de uma organização digital”. A mensagem era clara: o token serve primeiro para garantir o funcionamento de longo prazo do grupo, não para dar lucro rápido a meia dúzia.
Esta lógica de “primeiro monta-se a estrutura, o token é só uma ferramenta” não tem nada a ver com aqueles projectos que só querem listar e fugir mal conseguem. Nessa altura, já pensei: estes tipos querem mesmo construir algo duradouro.
As primeiras funcionalidades: parecia um banco de três pernas
Quando o token foi lançado, as funcionalidades eram bastante simples — direito de governação, mecanismo de staking, distribuição de recompensas, e pouco mais. Houve quem brincasse na comunidade a dizer que era “um banco de três pernas”, estável sim, mas sem nada de extravagante.
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CafeMinor
· 12-09 19:55
Ahaha, na altura também ganhava a vida com o Axie, agora que penso nisso, foi mesmo uma época louca.
O design da YGG tem realmente mérito, é de facto muito mais profissional do que os whitepapers de outros projetos.
Mas, para ser sincero, um banco de três pernas parece estável, mas sinto que tem pouco espaço para expansão de funcionalidades.
Projetos para o longo prazo são mesmo só uns poucos, a maioria só entra para uma onda e depois sai.
Este camarada analisou tudo ao detalhe, mas no fim das contas, o que importa é mesmo saber se há utilizadores reais no ecossistema ou não.
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CrossChainMessenger
· 12-09 19:52
Nunca pensei que este modelo da YGG fosse durar até agora, na altura entrei só por causa do airdrop haha
Este whitepaper está mesmo bem feito, muito melhor do que aquelas apresentações de uma página só
O banco de três pernas é estável, mas depois adicionaram mais funcionalidades, não foi?
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Frontrunner
· 12-09 19:51
Fogo, na altura também estava a dar no duro no Axie, e agora ao lembrar-me das vozes no grupo a dizer “vai multiplicar por várias vezes”, parece mesmo surreal. Mas só depois de ler este artigo é que percebi, a lógica de distribuição da YGG é realmente diferente das outras, nunca pensei que ainda houvesse projectos tão “comedidos” no mundo das criptomoedas.
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MelonField
· 12-09 19:46
Este tipo realmente pensou da mesma forma naquela altura, também só percebi que a YGG não era para enganar ninguém quando li o whitepaper.
Para ser honesto, comparado com aqueles projetos cujas equipas bloqueiam tokens e enganam as pessoas, isto aqui está bastante bem desenhado.
Apesar de o banco de três pernas não ser nada vistoso, é precisamente esta contenção que me faz confiar.
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ImpermanentPhobia
· 12-09 19:43
Ai, se soubesse naquela altura, não só teria aproveitado os airdrops, como também teria prestado atenção a como desenhavam o sistema financeiro. Devia ter acumulado mais.
Para ser sincero, quando a YGG anunciou o lançamento do seu token, eu estava ocupado a ser “trabalhador” no Axie para ganhar algum extra. O grupo ficou ao rubro, só se falava em “quanto é que dá para sacar no airdrop” e “quantos x vai bombar na abertura”. Também fiquei entusiasmado, mas havia sempre uma dúvida a pairar na minha cabeça: tirando a especulação, isto serve mesmo para alguma coisa?
Depois, ao ver aquilo a passar de conceito a estrutura de suporte de todo um ecossistema, fez-se luz — aquele design inicial, aquilo não era só uma pista lançada ao acaso.
O whitepaper: mais parecido com um orçamento de Estado do que com um PPT de cripto
Li de fio a pavio o plano de distribuição de tokens deles. Para ser honesto, a fatia destinada à comunidade nem era assim tão generosa. Mas houve um detalhe que me ficou na memória: aquele sentido de contenção e equilíbrio.
Não fizeram aquela jogada de “reservar um monte para a equipa e só fingir que está locked”. Vês ali, preto no branco, a distribuição planeada para “tesouro da comunidade”, “desenvolvimento do ecossistema”, “incentivos a parceiros”, tudo bem definido. Mais do que um lançamento de token, parecia que estavam a desenhar um verdadeiro “sistema financeiro de uma organização digital”. A mensagem era clara: o token serve primeiro para garantir o funcionamento de longo prazo do grupo, não para dar lucro rápido a meia dúzia.
Esta lógica de “primeiro monta-se a estrutura, o token é só uma ferramenta” não tem nada a ver com aqueles projectos que só querem listar e fugir mal conseguem. Nessa altura, já pensei: estes tipos querem mesmo construir algo duradouro.
As primeiras funcionalidades: parecia um banco de três pernas
Quando o token foi lançado, as funcionalidades eram bastante simples — direito de governação, mecanismo de staking, distribuição de recompensas, e pouco mais. Houve quem brincasse na comunidade a dizer que era “um banco de três pernas”, estável sim, mas sem nada de extravagante.