O Fed planeja mais cortes apesar da pressão de Trump
Após o corte da taxa de 25 pontos base em setembro pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA está a preparar mais duas reduções até ao final de 2025, com um alívio gradual esperado para continuar em 2026.
O Governador Stephen Miran e outros oficiais da Fed enfrentam crescente pressão política da Casa Branca, enquanto o Presidente Trump pressiona por cortes mais rápidos para estimular a economia.
De acordo com as projeções atuais, a taxa alvo pode cair para entre 3,25% e 3,50% até 2026, retornando aos níveis anteriores à pandemia.
Ainda assim, o Fed permanece cauteloso, observando como as novas tarifas de Trump afetam a inflação e o mercado de trabalho.
A influência de Trump está a crescer. Espera-se que ele nomeie um novo Presidente da Fed em breve, com o mandato de Jerome Powell a terminar em maio.
A sua tentativa de remover a Governadora Lisa Cook foi bloqueada pelo Supremo Tribunal, dando ao Fed algum espaço para respirar — mas a pressão não vai desaparecer.
Tendência Global: A Maioria dos Bancos Centrais Facilita — Exceto a Europa
Das 23 principais bancos centrais acompanhados pela Bloomberg, 15 devem cortar as taxas este ano.
Países como Austrália, Canadá, Coreia do Sul e Brasil já começaram a aliviar as condições monetárias para apoiar o crescimento.
Mas a Europa Ocidental destaca-se. O Banco Central Europeu (ECB) e o Banco da Inglaterra (BoE) estão mantendo-se firmes, aguardando sinais mais claros de que a inflação está realmente sob controle.
Os bancos centrais nórdicos estão a adotar uma abordagem semelhante de "pausar e observar".
Mesmo a Suíça, que pode cair brevemente em território negativo mais uma vez, sinaliza que seu espaço para novos cortes está quase esgotado.
Japão Surpreende os Mercados — Prepara-se para Aumentar as Taxas
Em contraste, o banco central do Japão está a romper com as fileiras.
O Banco do Japão (BoJ) está se preparando para seu primeiro aumento de taxa em mais de três anos, à medida que a inflação permanece acima de sua meta de 2% e a economia prova ser resiliente às tarifas dos EUA.
O Governador Kazuo Ueda agora conta com o apoio de dois membros do conselho que anteriormente se opunham ao endurecimento — até algumas das vozes mais dovish se tornaram hawkish.
Adicionando intriga política, Sanae Takaichi, recém-eleita líder do partido no poder, apoia uma política mais flexível, mas está aberta a compromissos com Ueda. Analistas agora acreditam que um aumento da taxa do BoJ pode ocorrer já em outubro.
A Europa Mantém a Posição
O BCE deixou claro a sua posição: não haverá mais cortes por agora.
Os oficiais argumentam que a inflação está a estabilizar e que a zona euro pode suportar as pressões comerciais dos EUA.
A reunião de dezembro do banco incluirá novas projeções até 2028. Se a inflação cair mais rápido do que o esperado, até mesmo os membros mais rigorosos podem considerar uma nova flexibilização — mas, por enquanto, o BCE está firme.
No Reino Unido, o Banco de Inglaterra continua dividido. O Governador Andrew Bailey enfrenta desacordos internos — alguns favorecem taxas mais baixas, enquanto outros alertam que o aumento dos preços dos alimentos e as expectativas das famílias podem alimentar um novo aumento da inflação.
A próxima reunião do BoE, agendada entre a divulgação dos dados de inflação de setembro ( esperados em torno de 4% ) e o orçamento de outono em 26 de novembro, está a tornar-se crucial.
Principais Eventos Esta Semana
Uma semana cheia de dados económicos à espera:
Terça-feira: Expectativas de inflação do Fed de Nova IorqueQuarta-feira: Minutas da reunião do FOMCQuinta-feira: Declarações públicas de Jerome PowellSexta-feira: Relatório de empregos dos EUA (se o encerramento do governo terminar)
Resumo
A economia global está gradualmente inclinando-se para uma política monetária mais flexível, mas não de forma uniforme.
Enquanto os EUA e grande parte do mundo estão a cortar taxas, a Europa mantém-se cautelosa, e o Japão está a tornar-se mais restritivo.
Esta divergência está a remodelar a dinâmica das moedas, os fluxos de capital e o sentimento dos investidores — e as criptomoedas, que historicamente prosperam em taxas de juro mais baixas, podem ser um dos maiores vencedores no próximo ciclo monetário.
#Fed , #taxas de juro , #FederalReserve , #economia global , #TRUMP
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Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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Bancos Globais Mudam de Curso: O Fed Planeia Mais Cortes, a Europa Hesita e o Japão Segue o Caminho Oposto
O Fed planeja mais cortes apesar da pressão de Trump Após o corte da taxa de 25 pontos base em setembro pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA está a preparar mais duas reduções até ao final de 2025, com um alívio gradual esperado para continuar em 2026.
O Governador Stephen Miran e outros oficiais da Fed enfrentam crescente pressão política da Casa Branca, enquanto o Presidente Trump pressiona por cortes mais rápidos para estimular a economia. De acordo com as projeções atuais, a taxa alvo pode cair para entre 3,25% e 3,50% até 2026, retornando aos níveis anteriores à pandemia.
Ainda assim, o Fed permanece cauteloso, observando como as novas tarifas de Trump afetam a inflação e o mercado de trabalho. A influência de Trump está a crescer. Espera-se que ele nomeie um novo Presidente da Fed em breve, com o mandato de Jerome Powell a terminar em maio.
A sua tentativa de remover a Governadora Lisa Cook foi bloqueada pelo Supremo Tribunal, dando ao Fed algum espaço para respirar — mas a pressão não vai desaparecer.
Tendência Global: A Maioria dos Bancos Centrais Facilita — Exceto a Europa Das 23 principais bancos centrais acompanhados pela Bloomberg, 15 devem cortar as taxas este ano.
Países como Austrália, Canadá, Coreia do Sul e Brasil já começaram a aliviar as condições monetárias para apoiar o crescimento. Mas a Europa Ocidental destaca-se. O Banco Central Europeu (ECB) e o Banco da Inglaterra (BoE) estão mantendo-se firmes, aguardando sinais mais claros de que a inflação está realmente sob controle. Os bancos centrais nórdicos estão a adotar uma abordagem semelhante de "pausar e observar".
Mesmo a Suíça, que pode cair brevemente em território negativo mais uma vez, sinaliza que seu espaço para novos cortes está quase esgotado.
Japão Surpreende os Mercados — Prepara-se para Aumentar as Taxas Em contraste, o banco central do Japão está a romper com as fileiras.
O Banco do Japão (BoJ) está se preparando para seu primeiro aumento de taxa em mais de três anos, à medida que a inflação permanece acima de sua meta de 2% e a economia prova ser resiliente às tarifas dos EUA. O Governador Kazuo Ueda agora conta com o apoio de dois membros do conselho que anteriormente se opunham ao endurecimento — até algumas das vozes mais dovish se tornaram hawkish. Adicionando intriga política, Sanae Takaichi, recém-eleita líder do partido no poder, apoia uma política mais flexível, mas está aberta a compromissos com Ueda. Analistas agora acreditam que um aumento da taxa do BoJ pode ocorrer já em outubro.
A Europa Mantém a Posição O BCE deixou claro a sua posição: não haverá mais cortes por agora.
Os oficiais argumentam que a inflação está a estabilizar e que a zona euro pode suportar as pressões comerciais dos EUA.
A reunião de dezembro do banco incluirá novas projeções até 2028. Se a inflação cair mais rápido do que o esperado, até mesmo os membros mais rigorosos podem considerar uma nova flexibilização — mas, por enquanto, o BCE está firme. No Reino Unido, o Banco de Inglaterra continua dividido. O Governador Andrew Bailey enfrenta desacordos internos — alguns favorecem taxas mais baixas, enquanto outros alertam que o aumento dos preços dos alimentos e as expectativas das famílias podem alimentar um novo aumento da inflação.
A próxima reunião do BoE, agendada entre a divulgação dos dados de inflação de setembro ( esperados em torno de 4% ) e o orçamento de outono em 26 de novembro, está a tornar-se crucial.
Principais Eventos Esta Semana Uma semana cheia de dados económicos à espera: Terça-feira: Expectativas de inflação do Fed de Nova IorqueQuarta-feira: Minutas da reunião do FOMCQuinta-feira: Declarações públicas de Jerome PowellSexta-feira: Relatório de empregos dos EUA (se o encerramento do governo terminar) Resumo A economia global está gradualmente inclinando-se para uma política monetária mais flexível, mas não de forma uniforme.
Enquanto os EUA e grande parte do mundo estão a cortar taxas, a Europa mantém-se cautelosa, e o Japão está a tornar-se mais restritivo. Esta divergência está a remodelar a dinâmica das moedas, os fluxos de capital e o sentimento dos investidores — e as criptomoedas, que historicamente prosperam em taxas de juro mais baixas, podem ser um dos maiores vencedores no próximo ciclo monetário.
#Fed , #taxas de juro , #FederalReserve , #economia global , #TRUMP
Fique um passo à frente – siga o nosso perfil e mantenha-se informado sobre tudo o que é importante no mundo das criptomoedas! Aviso: ,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“